Ouve meu silêncio e finge não se importar.
Sua voz, alegre e tão cantante,
Me faz, te odiando, ainda mais te amar.
De tantos vultos que pela minha vida passaram
Você foi o único que de corpo e alma me atravessou
E dos tão poucos que em minha vida ficaram
Você foi o único que entrou em meu peito e nele se eternizou
E se dissessem que é isto errado,
E se me falassem para de minha mente te apagar,
Eles não saberiam o quão feliz sou ao seu lado
Eles não imaginariam o quanto aprendi a te amar.
Então me diga que todos eles estão errados
E que nada importa mais do que este momento
Então apenas me olhe e fiquemos calados
Tentar explicar o amor é pedir pelo tormento
Se o medo me consome
E insiste em não sair,
Eu grito o teu nome
E sorrio, pois sei que você está aqui.
Eu te dei a forma, você me deu a vida,
Em ti me encontrei e tive sempre um abrigo.
Teu suave sopro ansiando aliviar-me a ferida,
Hoje sei, fantasma, teu nome é amigo!
(Pollyanna Cristina)